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Mostrando postagens de agosto, 2011

Babacolândia: R. F. B.

                                        Republica Federativa de Babacolândia¹. Babacolândia é um país que abriga um povo bom, tranquilo, avesso a guerras, um povo de paz. É habitado há mais de 500 anos por povos de diversas origens, Inclusive por aborígines que lutam pela subsistência e respeito a sua cultura. Sua geografia é magnífica, não oferece tragédias constantes aos habitantes e faz os babacolandenses pensarem que estão de bem com a natureza. A fertilidade de seu solo é uma de suas maiores riquezas, mas deturpada pela exploração de latifundiários incrustados em seu em seu parlamento.    Parte superior da população tem alimento em sua mesa, um emprego, um automóvel financiado em 60 meses, um time de futebol para torcer. Isto os satisfaz, esquecem ou nem se importam com o que acontece no Congresso Nacional Babacolandense. Dia desses um parlamentar irritou-se com um estereótipo corrente numa fronteira, lá dizem que Babacolândia jamais será uma nação decente, pois este p

O que revolve o ser.

A fome move o homem, O sexo remove o ser, A fome de sexo absorve o homem, A vida respira sexo e fome; sensações pós-estas são estranhas ao homem que é filho do sexo e da fome. Todo sentimento aspira exceto a fome de sexo e a fome do homem. Nisto vivemos homens. Passando fome, inane pensar, o famigerado sexo resolve todo homem (nascimento de pobre: mesa vazia: mente vazia, bem nascidos o oposto pelo oposto, pela exploração). Vida oca, servilismo físico, servilismo a valores. O proselitismo como grande peristilo para este ciclo tacanho revolve as vidas toscas em outras vidas. A única verdade aceita é a mentira. Assim fomos assim somos. Assim seremos?  Assim...

Trapos mentais

A certeza é a primeira morte, a segunda é a visceral paixão por algo ou alguém. Assim como não escapamos de ambas devemos colher o que há de melhor nelas. Nas nossas certezas estão nossas paixões e vice-versa, então como vivemos numa intensa busca realizadora nem sei do que - nada custa não ter certeza de nada para que a vida não pareça um roteiro escrito por quem lhe aprouver. Aliais os indígetes que assistimos (como única fuga para o real ou do real) estão em nosso imo desde que o temos - num senso patético impregnado de vontade, gozo e realização pululamos as cidades fingindo ser bem aventurados e estarmos bem, sempre com um sorriso plástico pronto para a quimera da satisfação. Veja a síntese do mito e o que transformou em religião, As regras, a moralidade e a ética. Todos os elementos espectrais. Certeza é terreno infértil. Sim e não nos matará! Certo de vida  fruir é rota de desejo. Nisto passamos a ser subproduto ou apenas um produto criado pelo próximo para sua

Utópico é ser humano...

                                         A grande utopia da humanidade é se tornar humana A vida humana só é possível com a destruição de outras formas de vida. Essa condição é aterradora se refletirmos a fundo. A condição humana é a condição do estômago e do sexo! Isto é, na verdade a humanidade, assim como o amor e a democracia que lhe são imanências, é a maior das utopias - as duas seguintes não passam de perfume incorporado aos adornos que lhe apraz. O que temos e aceitamos, então, é uma subumanidade dentro da moralidade (animalesca) reinventada e transformada em condição social.  O que é mais verdade? Os outros precisam mais de nós ou precisamos em maior grau do dos outros? Difícil saber... A realidade é uma invenção alheia ou própria de quem a vive? Talvez nada disso! Note que o que precede toda ação é a fome, o desejo sexual, a vontade da mutação da não condição anterior a partir do momento que estamos devidamente educados por um sistema, agora nos equivalemo