Ninguém é outro você
Você sou eu o novo ninguém
Filho de alguém vulgo amém.
O ninguém que se vê
Alguém que não se quer ser
O ninguém de alcunha e sobrenome
Alguém às custas de ninguém passa fome!
Está vivo a olhar ninguém com nome.
Não se habitua ser alguém privado
Vive o apetite de ser alguém sem fome.
Ninguém antonomásia tem me
Um alguém aprisionado...
Meu epíteto é ninguém, um alguém de renome.