Religião, máscara para dormir, antolhos, cicerones, emplastros e afins servem todos para um nada paliativo... efêmero e tosco.
Todos esses elementos tiram os sujeitos da realidade e os põe noutra, geralmente utópica e difusa.
Eis a ironia dos deuses (que são frutos da consciência de cada época, de cada sociedade, ou seja, deuses são invenções dos homens) que dissecam e bitolam o pensamento em paradoxos.
O homem carrega essa dissecção como um alter ego, não somente em seus projetos além túmulo, nem tão somente na sagração de sua veleidade! Quais os leva a todas as sandices com valor de verdade. Segue em sua vida como uma mula presa a sua carga uma vez fixada por um tropeiro errante.
Eis a sociedade sempre limitada a dois polos, eis o homem: um farsante social pretendendo-se parte de um projeto divino vertido da auto criação negada pela sombra de suas incertezas.
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