O uso de armas é a síntese da nossa idiotice em sociedade.
O bem e mal em favor de uma classe (a dominante devidamente bem protegida - enquanto armas oficiais matam pobres ou bandidos; pobres valentões se matam entre si - bem distantes desta realidade estão benfazejos os donos do poder e seus louvaminheiros).
O grande teatro é a rua e a única verdade é o que acontece atrás dos muros das mansões: fulcro de todas as petas ideologizantes.
As armas que caminham pelas ruas, em suas viaturas, de olhos nos cidadãos como cães ferozes (outros mais lembram farejadores) em pouco são uteis a sociedade. Respondem a uma fantasia medieval dos feudos, hoje, sofisticados, tais quais a semiótica e o diacronismo se encarregaram em transfigurar.
Como não servem?
Perguntarão os refratários e dirão: "As armas servem para nos defender do malfeitor, do homicida, do latrocínio. etc". Porém nada disso é real. Note que as armas que pensamos nos proteger serve para suporte do capitalismo. Em nenhum outro momento são mais eficientes! Veja informe sobre o tráfico, homicídios, latrocínios, etc. Às vezes contribuem com o que deveriam evitar.
Converse com uma dessas armas em serviço e perceba que seu tom de voz é sempre ameaçadora, autoritária, robusta e incoerente com as situações dadas (sempre nivelando seu interlocutor por baixo desde que não esteja de paletó e gravata - executivo - ou uma farda com mais medalhas que a sua). Ou seja, as armas que saem as ruas reproduzem com o cidadão seu pânico quarteleiro tacanhamente hierarquizado - agimos ainda hoje como havia necessidade de agirmos logo após a saída do homem das cavernas: supressão de instintos, pois o homem em nada será diferente dos animais selvagens - talvez pior por ser capaz de elaborar e conjurar.
É certo que a sociedade não avance pela tensão velada entre ricos e pobres, miseráveis e abençoados exploradores e explorados, porém o uso oficioso da arma é apenas um subterfúgio de proteção dos poderosos, pois 50.000 mortos anualmente (BR) não são das famílias abastadas. Não precisamos de uma sociedade armada matando mais do que se mata em guerras mundo a fora, precisamos de mais inteligência, não armas oferecidas a heróis ou mártires com "ensino médio" (analfabetos funcionais); limitados as funções mecânicas; pensando vestir-se de salvador da pátria. Ledo engano...
Enfim, armas que enchem as ruas oficialmente servem a quem? Podemos afirmar que uma sociedade ao aceitar a ação repressiva do Estado (elitista - capitalista) é um asno cego em círculo! Acho que estou falando do Brasil...
O bem e mal em favor de uma classe (a dominante devidamente bem protegida - enquanto armas oficiais matam pobres ou bandidos; pobres valentões se matam entre si - bem distantes desta realidade estão benfazejos os donos do poder e seus louvaminheiros).
O grande teatro é a rua e a única verdade é o que acontece atrás dos muros das mansões: fulcro de todas as petas ideologizantes.
As armas que caminham pelas ruas, em suas viaturas, de olhos nos cidadãos como cães ferozes (outros mais lembram farejadores) em pouco são uteis a sociedade. Respondem a uma fantasia medieval dos feudos, hoje, sofisticados, tais quais a semiótica e o diacronismo se encarregaram em transfigurar.
Como não servem?
Perguntarão os refratários e dirão: "As armas servem para nos defender do malfeitor, do homicida, do latrocínio. etc". Porém nada disso é real. Note que as armas que pensamos nos proteger serve para suporte do capitalismo. Em nenhum outro momento são mais eficientes! Veja informe sobre o tráfico, homicídios, latrocínios, etc. Às vezes contribuem com o que deveriam evitar.
Converse com uma dessas armas em serviço e perceba que seu tom de voz é sempre ameaçadora, autoritária, robusta e incoerente com as situações dadas (sempre nivelando seu interlocutor por baixo desde que não esteja de paletó e gravata - executivo - ou uma farda com mais medalhas que a sua). Ou seja, as armas que saem as ruas reproduzem com o cidadão seu pânico quarteleiro tacanhamente hierarquizado - agimos ainda hoje como havia necessidade de agirmos logo após a saída do homem das cavernas: supressão de instintos, pois o homem em nada será diferente dos animais selvagens - talvez pior por ser capaz de elaborar e conjurar.
É certo que a sociedade não avance pela tensão velada entre ricos e pobres, miseráveis e abençoados exploradores e explorados, porém o uso oficioso da arma é apenas um subterfúgio de proteção dos poderosos, pois 50.000 mortos anualmente (BR) não são das famílias abastadas. Não precisamos de uma sociedade armada matando mais do que se mata em guerras mundo a fora, precisamos de mais inteligência, não armas oferecidas a heróis ou mártires com "ensino médio" (analfabetos funcionais); limitados as funções mecânicas; pensando vestir-se de salvador da pátria. Ledo engano...
Enfim, armas que enchem as ruas oficialmente servem a quem? Podemos afirmar que uma sociedade ao aceitar a ação repressiva do Estado (elitista - capitalista) é um asno cego em círculo! Acho que estou falando do Brasil...
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