Ou politicamente correto
A definição desta frase é complicada e ambígua. Como? O correto é um ponto de vista apoiado numa necessidade (se fosse ao contrário não haveria quebra da honestidade, pois todos sabem, ou ao menos dizem que o correto é ser honesto). Ai está a primeira farsa sobre o politicamente correto: a tergiversação.
Temos um discurso pronto, mas para o outro. Então quem não pode falhar em tal postura deve ser sempre o outro. Parte das pessoas estão prontas para defenderem suas próprias razões e não a de uma ética coletiva que seria o politicamente correto.
Estas duas palavrinhas são cortinas discursivas, uma quimera nebulosa para encobrir o ego do promotor que figura-se "ideologicamente perfeito".
Veja que já encontramos um breve exame tautológico para a defesa de uma patranha: a perfeição.
Então "politicamente correto" ou "ideologicamente perfeito" são duas maneiras de dizer que temos um caminho pronto para seguir, porém as circunstâncias podem determinar a direção e isso não aparece no discurso de nenhum sujeito (orientador ou orientado).
Mas ai que voltamos ao ponto inicial. O ato que se quer para "um" é uma veleidade para o "outro"! Assim como as ideologias, as religiões, os modos de vida etc. Não há uma só defesa justa no ato politicamente correto porque ele defende meias verdades sendo apenas uma projeção da vontade de um terceiro sobre o segundo. Jamais contentando "o todo" seus defensores caem em suas armadilhas - incapazes de levantar-se por si só apegam-se em pedaços do que julgam ser falhas humanas.
Nisso justificam no castigo coletivo promovido por uma força motriz chamada Estado, talvez se o castigo (no caso individual) fosse promovido por uma força motriz chamada consciência o politicamente correto fosse vero, como isso não ocorre é apenas um paradigma para o próximo.
Carta ao amigo L. Velasco.
A definição desta frase é complicada e ambígua. Como? O correto é um ponto de vista apoiado numa necessidade (se fosse ao contrário não haveria quebra da honestidade, pois todos sabem, ou ao menos dizem que o correto é ser honesto). Ai está a primeira farsa sobre o politicamente correto: a tergiversação.
Temos um discurso pronto, mas para o outro. Então quem não pode falhar em tal postura deve ser sempre o outro. Parte das pessoas estão prontas para defenderem suas próprias razões e não a de uma ética coletiva que seria o politicamente correto.
Estas duas palavrinhas são cortinas discursivas, uma quimera nebulosa para encobrir o ego do promotor que figura-se "ideologicamente perfeito".
Veja que já encontramos um breve exame tautológico para a defesa de uma patranha: a perfeição.
Então "politicamente correto" ou "ideologicamente perfeito" são duas maneiras de dizer que temos um caminho pronto para seguir, porém as circunstâncias podem determinar a direção e isso não aparece no discurso de nenhum sujeito (orientador ou orientado).
Mas ai que voltamos ao ponto inicial. O ato que se quer para "um" é uma veleidade para o "outro"! Assim como as ideologias, as religiões, os modos de vida etc. Não há uma só defesa justa no ato politicamente correto porque ele defende meias verdades sendo apenas uma projeção da vontade de um terceiro sobre o segundo. Jamais contentando "o todo" seus defensores caem em suas armadilhas - incapazes de levantar-se por si só apegam-se em pedaços do que julgam ser falhas humanas.
Nisso justificam no castigo coletivo promovido por uma força motriz chamada Estado, talvez se o castigo (no caso individual) fosse promovido por uma força motriz chamada consciência o politicamente correto fosse vero, como isso não ocorre é apenas um paradigma para o próximo.
Carta ao amigo L. Velasco.
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