O esfacelamento da sociedade através da mídia é um fato. Este elemento é um histórico e irreversível. "As instituições do saber e da moda" tem parido (todos os anos) novos sábios: cientistas políticos, sociólogos, criminalistas, professores, psicólogos, filósofos e afins. Todos com uma receita prática para uma vidinha "justa e digna". Estes de certo com seus saberes embalados nos regimes empresariais da promoção pessoal (do marketing pessoal: frase da moda e fonte de manipulação).
Raro o dia em que se ligue a TV e não tenha uma um especialista dando sua receitinha mágica baseada em seus estudos de caso (fajutos) que atendem, sempre, uma demanda pela efêmera fama.
Extremamente medonho ouvir do filósofo da moda (Pondè) que "é preciso olhar para realidade..." Impressionante sua profundidade de sociólogo... Nada mais justo que desligar a TV em sua homenagem.
As obviedades dos especialistas não param no "é preciso viver". Sociólogos juram que os agravos sociais estão pautados na má distribuição de renda; psicólogos garantem que os pais não sabem educar seus filhos e que vivemos a adultificação da criança e a imbecilização do adulto (ainda vibro com essa descoberta acadêmica que um matuto confidenciava aos seus a seu modo em tempos idos no sertão onde nasci); criminalistas afirmam que só teremos uma sociedade pacificada quando as instituições cumprirem o seu papel executando o que já está prescrito "nos termos lei" e a educação atender as expectativas de seus clientes (os alunos) enquanto os professores lamentam a força da TV, a inanição intelectual das comunidades e falta de elo dos pais com a escola.
Nossos filólogos estão sofrendo do mal do "deixe fazer deixe passar" dos políticos que atendem as oligarquias centenárias (e novas formadas pelas bolsas de valores) cedendo a neologismos sem nexo entulhando o dicionário tal qual fazem os políticos com a constituição com suas emendas.
Enfim - a única crença saudável que restava ao homem de mente livre era a "sociedade", mas esta já dá seus sinais de uma aparente leucemia democrática.
As academias continuarão a imprimir diplomas ao sabor do bolso cliente e a sociedade permanecerá divertida numa dança tosca à maneira de um joguete: sábios que dizem o óbvio, especialistas normalistas e afins "sedentos de nada" porque tudo não passa de um jogo de cena: uma teatrocracia, uma sociedade onde as cartas já estão dadas.
Raro o dia em que se ligue a TV e não tenha uma um especialista dando sua receitinha mágica baseada em seus estudos de caso (fajutos) que atendem, sempre, uma demanda pela efêmera fama.
Extremamente medonho ouvir do filósofo da moda (Pondè) que "é preciso olhar para realidade..." Impressionante sua profundidade de sociólogo... Nada mais justo que desligar a TV em sua homenagem.
As obviedades dos especialistas não param no "é preciso viver". Sociólogos juram que os agravos sociais estão pautados na má distribuição de renda; psicólogos garantem que os pais não sabem educar seus filhos e que vivemos a adultificação da criança e a imbecilização do adulto (ainda vibro com essa descoberta acadêmica que um matuto confidenciava aos seus a seu modo em tempos idos no sertão onde nasci); criminalistas afirmam que só teremos uma sociedade pacificada quando as instituições cumprirem o seu papel executando o que já está prescrito "nos termos lei" e a educação atender as expectativas de seus clientes (os alunos) enquanto os professores lamentam a força da TV, a inanição intelectual das comunidades e falta de elo dos pais com a escola.
Nossos filólogos estão sofrendo do mal do "deixe fazer deixe passar" dos políticos que atendem as oligarquias centenárias (e novas formadas pelas bolsas de valores) cedendo a neologismos sem nexo entulhando o dicionário tal qual fazem os políticos com a constituição com suas emendas.
Enfim - a única crença saudável que restava ao homem de mente livre era a "sociedade", mas esta já dá seus sinais de uma aparente leucemia democrática.
As academias continuarão a imprimir diplomas ao sabor do bolso cliente e a sociedade permanecerá divertida numa dança tosca à maneira de um joguete: sábios que dizem o óbvio, especialistas normalistas e afins "sedentos de nada" porque tudo não passa de um jogo de cena: uma teatrocracia, uma sociedade onde as cartas já estão dadas.
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