Quando homem tem suas necessidades básicas satisfeitas sai de sua condição animal de luta pela existência (em sociedades modernas podemos considerar este feito como sub existência) e passa à intuspecção. Essa introspecção quando exposta é a tentativa de mostrar as chagas coletivamente aberta num grupo social, mostrar um caminho menos doloso para uma questão ou ainda suturar a carne exposta de nossas vontades que de um instante para o outro deixam de ser úteis e passam a sandices.
Dia a dia estamos expostos a elementos que vão do nobre ao escatológico em textos diversos que vão (hoje) de blogs a livros de capa dura. Para conceber a razão ou dar um valor a emoção havemos de estar, certamente, satisfeitos em nossas buscas para o organismo. Maslow? Talvez não. Sabemos disso antes de sua enumeração piramidal.
Assim conseguimos investigar sobre a razão, a emoção, a subjetividade, etc.,.
Chegaram (alguns de nós) num estado tão puro de refinamento da emoção que o eu não está mais na condição animalesca do egoísmo. Ou seja, esse eu entende-se por um ser coletivo e tornam-se espantosas e insólitas as ações que não mostrem esse entendimento.
Numa investigação filosófica Jean Paul-Sartre (Esboço para uma teoria das emoções) afirma que a psicanalise não dá vida a emoção. O que quer dizer é que simplesmente atribui o ato ou respostas a uma "consciência implícita" qual não temos clara noção. Mas em que momento temos parte desta noção (sendo que apresenta-se como uma porta entre aberta) e a todo instante o que nos move é o caráter emocional de nossas incontáveis veleidades?
O que chamamos de racional é nada mais do que o quê cristalizamos a partir de uma prática emotiva convencionada como ideal a existência. Preciso de uma casa! Isso pode ser emocional ou racional dependendo da sociedade que estou.
A conduta emotiva em Sartre não tem função objetiva. É um meio para determinado fim. É um caminho para o equilíbrio das tensões. Sartre (p. 66) confere ao "medo passivo" o caráter de prudência. Houve uma simplificação desta ideia uma vez que um bloqueio tão intenso com a realidade caracterizado na "auto destruição" seja uma medida que não conduz a realização plena da emoção enquanto "temor extremo" dando a consciência uma carapaça de impotência e que esta fique satisfeita em aniquilar-se.
Desta forma o medo deixa de ser um apenso da emoção e podemos caracterizá-lo como "padrão reflexivo" (isolamento) ou elemento paradoxal a cólera nas vias de fuga do real.
Se a emoção caracteriza-se por impaciência (cf. Sartre, p. 70) onde colocamos a satisfação que impregna seus estados positivos que não são puramente impaciência, mas gozo? Haveríamos de traçar mais que um formato ou dissecar a emoção em positiva e negativa com nomenclaturas próprias e distintas em sua semiótica, também deixar de atribuir algumas sensações a emoção, mas integrá-las tão somente "as consciências.
Que motivação tem a falsa alegria? Ou seja, a reação falsa sobre uma resposta que A entende B esperar (que é uma simbolização de uma emoção) concebe-se um formato adequado na consciência de A. Logo B percebe que a satisfação de A não é real, no entanto tolera. A falsidade (que é um pechisbeque emocional) convencionou-se como instrumento para obtenção dos desejos que a emoção propõe tanto A como B. Reconhecem esse jogo implicitamente. Logo a emoção entra nas esferas da luta pela sub existência de maneira sutil com a validade de todos.
O que é emoção? Seria puramente a consciência das coisas? Ou só "é" (emoção) se lhe conferirmos um sentido? Não há uma resposta prática e contundente para isso, mas inúmeras verificações que nos ajudam delimitar-nos sobre a linha tênue de nossas ações dia-após-dia. A emoção evita a violência como num jogo de regras ou "como um jogo de regras" que venha fazer parte das necessidades básicas da vida. Por outro lado o desapego as regras encaminha a emoção para formas violentas. Aqui não há emoção em questão, mas uma forma egocêntrica de trazer equilíbrio à consciência. Esse novo instrumento ou a percepção clara dele divide o humano em dois polos: o que sabe jogar (e ganhar) e "o que sabe perder" por não entender o jogo.
Poderíamos então afirmar que emoção não tem caráter sólido e comum ao lócus e classifica-la somente como um estado de respostas as nossas veleidade? Não sabemos ★.
SARTRE, Jean Paul. Esboço para uma teoria das emoções. L & P M. Porto Alegre, RS. 2006
Dia a dia estamos expostos a elementos que vão do nobre ao escatológico em textos diversos que vão (hoje) de blogs a livros de capa dura. Para conceber a razão ou dar um valor a emoção havemos de estar, certamente, satisfeitos em nossas buscas para o organismo. Maslow? Talvez não. Sabemos disso antes de sua enumeração piramidal.
Assim conseguimos investigar sobre a razão, a emoção, a subjetividade, etc.,.
Chegaram (alguns de nós) num estado tão puro de refinamento da emoção que o eu não está mais na condição animalesca do egoísmo. Ou seja, esse eu entende-se por um ser coletivo e tornam-se espantosas e insólitas as ações que não mostrem esse entendimento.
Numa investigação filosófica Jean Paul-Sartre (Esboço para uma teoria das emoções) afirma que a psicanalise não dá vida a emoção. O que quer dizer é que simplesmente atribui o ato ou respostas a uma "consciência implícita" qual não temos clara noção. Mas em que momento temos parte desta noção (sendo que apresenta-se como uma porta entre aberta) e a todo instante o que nos move é o caráter emocional de nossas incontáveis veleidades?
O que chamamos de racional é nada mais do que o quê cristalizamos a partir de uma prática emotiva convencionada como ideal a existência. Preciso de uma casa! Isso pode ser emocional ou racional dependendo da sociedade que estou.
A conduta emotiva em Sartre não tem função objetiva. É um meio para determinado fim. É um caminho para o equilíbrio das tensões. Sartre (p. 66) confere ao "medo passivo" o caráter de prudência. Houve uma simplificação desta ideia uma vez que um bloqueio tão intenso com a realidade caracterizado na "auto destruição" seja uma medida que não conduz a realização plena da emoção enquanto "temor extremo" dando a consciência uma carapaça de impotência e que esta fique satisfeita em aniquilar-se.
Desta forma o medo deixa de ser um apenso da emoção e podemos caracterizá-lo como "padrão reflexivo" (isolamento) ou elemento paradoxal a cólera nas vias de fuga do real.
Se a emoção caracteriza-se por impaciência (cf. Sartre, p. 70) onde colocamos a satisfação que impregna seus estados positivos que não são puramente impaciência, mas gozo? Haveríamos de traçar mais que um formato ou dissecar a emoção em positiva e negativa com nomenclaturas próprias e distintas em sua semiótica, também deixar de atribuir algumas sensações a emoção, mas integrá-las tão somente "as consciências.
Que motivação tem a falsa alegria? Ou seja, a reação falsa sobre uma resposta que A entende B esperar (que é uma simbolização de uma emoção) concebe-se um formato adequado na consciência de A. Logo B percebe que a satisfação de A não é real, no entanto tolera. A falsidade (que é um pechisbeque emocional) convencionou-se como instrumento para obtenção dos desejos que a emoção propõe tanto A como B. Reconhecem esse jogo implicitamente. Logo a emoção entra nas esferas da luta pela sub existência de maneira sutil com a validade de todos.
O que é emoção? Seria puramente a consciência das coisas? Ou só "é" (emoção) se lhe conferirmos um sentido? Não há uma resposta prática e contundente para isso, mas inúmeras verificações que nos ajudam delimitar-nos sobre a linha tênue de nossas ações dia-após-dia. A emoção evita a violência como num jogo de regras ou "como um jogo de regras" que venha fazer parte das necessidades básicas da vida. Por outro lado o desapego as regras encaminha a emoção para formas violentas. Aqui não há emoção em questão, mas uma forma egocêntrica de trazer equilíbrio à consciência. Esse novo instrumento ou a percepção clara dele divide o humano em dois polos: o que sabe jogar (e ganhar) e "o que sabe perder" por não entender o jogo.
Poderíamos então afirmar que emoção não tem caráter sólido e comum ao lócus e classifica-la somente como um estado de respostas as nossas veleidade? Não sabemos ★.
SARTRE, Jean Paul. Esboço para uma teoria das emoções. L & P M. Porto Alegre, RS. 2006
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