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Hermenêutica profissional / profissionais soberbos

Profissões são respostas as causas sociais. Isso é liquido e certo!
O ser profissional é uma causa temporal dentro duma causa social e coletiva (poucos entende-se assim: acham portentosos em suas representações).
A causa temporal é sua necessidade e o que ela represente num átimo. Então o "ser" profissional representa a si numa causa social mediante aprendizado de técnicas que embute inúmeras causas. Em suma: Os profissionais são atores em causas próprias atendendo e favorecendo uma causa coletiva. Não passam disso: Representações individualistas das causas do estômago e vítimas do status in lócus derivado do modelo mental de cada sociedade para as causas comuns e alheias. Mas!!! Não um "mas" comum e adversativo. Imagine um "mas" ubíquo.  Um que não fuja ao pedantismo de nenhum profissional - principalmente dos (profissionais) instituídos ideologicamente e sem necessidade prática (a não ser servir para manutenção do status quo e da dominação). "Mas"! Está tudo tão bem arranjado que a realidade dada parece certeira e infalível e outra realidade não seria possível: todos sente-se prontos para atuarem nesta teatrocracia.
Em todos os campos temos uma parcela desses, no entanto não podemos ir aos pormenores... Então vamos aos que se fazem (por eles) desnecessariamente especiais: 
  • Vereador: trabalha 3 dias por semana para dar nomes à ruas, hospitais e dizer sim ou não para prefeito (há notícias de que vereadores do Brasil compram projetos prontos de uma empresa especializada, pois não têm condição intelectual de redigir um projeto);
  • Prefeito: promove o endividamento da cidade mediante legislação específica com a certeza de novo sufrágio, pois garantiu o emprego de uma centena de militantes de campanha. Sua principal meta e fortalecer balelas convencionais para fundar as ladainhas federais.
  • Psicólogos:  adoecido de hibridismos profissionais não sabe se é padre, socialista, pastor evangélico, antropólogo ou paciente. Capas de bons samaritanos não sabem se esfolam ou amam seus clientes. 
  • Pedagogo: vítima de dúvidas políticas pensa que pode ser sociólogo, psicólogo, historiador, etc.,. Polimático das causas cotidianas. Vivem de um salário miserável, tornaram-se máquinas de ensinar. Sem refletir amplamente sobre seu papel aceita os ditames dos políticos que usurpam sua ascensão sem questionar. 
  • Padre: Um fantoche de um sistema dogmático proselitista de manutenção da exploração de um homem pelo outro. Filho da Igreja essa prostituta que não cessa de enriquecer. Esse monstro que se alimenta de carne alheia não de seu trabalho...
  • Pastores evangélicos: crias quasimodais dos padres, famintos e desejosos de "poder" (capital) vivem a fingir acreditar na ressurreição - uma espécie de transmigração  da alma para o próprio corpo. Metidos a vereador, psicólogo e professor.
  • Advogados: Eternos sofistas, bufões modernos. Uma prostituta jurídica. Sagrado usuário da frase: "você sabe com está falando"?! E como se não bastasse ainda estende essa pecha a família.O pedantismo tende a se agravar quando investidos do poder de um cargo público (chefes de gabinete, prefeitos, vereadores e outras formas de ser esnobe) 
  •  Prostitutas: se compararmos a políticos merecem nosso respeito - trabalham e ganham honestamente e se causam algum mal são a si.
E agora uma das piores classes:
  • Sindicalistas: Essa laia (raríssimas exceções) fortalecida após a disseminação do pensamento marxista passou a devorar-se pelo rabo para ressurgir atendendo a unanimidade capitalista. Excêntricos lideram o sindicato como se fosse uma empresa e não uma autarquia; sofrem de mal igual a elite (querem ficar ricos!). Louvaminheiros natos, pelegos traidores de suas classes trabalhistas não obstante estão milionários (vide a quadrilha do Partido dos Trabalhadores). 
Não pouparia desta pena mais uma centena de boçais que pensam ser a quintessência ( médicos, professores universitários, eleitos em geral, etc.,) ou pouco refletem sobre sua condição (parte do grupo acima e outros) porém não há necessidade, pois devido a valoração das respostas urgentes cujo momento alguns se tornam supracitados estoutros passam a ser espectros sociais. 
Enfim! Todos iguais distinguindo-se apenas pelo seu grau de soberba. Senhores de si (pretensiosos) e vítimas  da sociedade (serviçais irreflexivos, independente da graduação - quando existe). Valorados em sua importância imediata - não o fosse tornaria sombras como os demais. Mas onde estão as razões para a sustentação desta hierarquia (status e salários) tosca? Qual a diferença de um artesão para um gerente de um advogado ou um gerente de banco? No nível ganância que os governa.
Não é difícil entender a sociedade símile a uma orquestra maligna em favor de uma classe que se faz maestrina regendo as demais enaltecendo uns, sobrepujando outros, enganando a todos e profissionalizando os aptos a subserviência. E Isso não é tudo! 
  

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