Nos aproximaríamos mais da verdade se fosse eufônico e
palatável pudéssemos escrever "nomes aos porcos", contudo não seria inteligível no sentido que queremos dizer. Menos ainda se quiséssemos
chamar a atenção para essa choldraboldra intitulando este
escrito como um termo mais distante de sua semiologia, porém muito próximo da
realidade, isto é: "Nome aos javalis". Senhores javalis não nos matem, libertem-nos! Sabemos que o javali é um
porco selvagem, um monstro pré-histórico, uma representação da fúria e sagaz assassino. Nada muito distante dos homens que vamos apresentar.
Não temos tempo nem espaço para falar dos
sanguinários pré-europeus, asiáticos, babilônicos, persas, romanos, galeses nem
da santa amada Igreja ou de casos mais recentes como a conquista dos espanhóis
que dizimaram populações imensas de indígenas (com o santo apoio do papa), nem
vamos a miúde do que fizeram os norte americanos em suas conquistas mundo a
fora, ou entrar nos detalhes das ações em que os portugueses eram marionetes no
governo de terras brasileiras (quando "não fantoches" desprovidos de nacionalismo
prontos a servirem as ricas metrópoles europeias). Nem falar de Hitler,
Stalin ou Lenin e seus séquitos dementes.
Deixando a História (um pouco) de lado o que nos
inspira é o "agora e um passado recente".
Vejam estes casos. Quando o sujeito não é um
assassino do corpo pretende-se um homicida da mente alheia:
Vladimir Putin (Rússia: "projeto de ditador - comum e retrogrado" criado nos tubos de ensaio da KGB; no presente, juntamente com seu
braço direito a Igreja Ortodoxa limita a arte e a crítica a seu governo. É
vexatório o que a sociedade russa faz ao Pussy Riot: grupo punk politizado e antagônico);
Hugo Chaves (Venezuela: ditador, manipulador, também luta para calar a imprensa e se tornou uma língua morta no combate ao imperialismo);
Hugo Chaves (Venezuela: ditador, manipulador, também luta para calar a imprensa e se tornou uma língua morta no combate ao imperialismo);
Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil:
aderiu com grande afinco a leis criadas em 2010 para suprimir a liberdade de
imprensa em seu país. O partido qual fundou e é presidente de honra está
envolvido no num dos maiores escândalos de corrupção em nível nacional. Fã de Fidel Castro e Hugo Chaves que é amigo de Putin);
Jorge W. Busch e
seus pares (USA: terroristas atabalhoado, sem comentários);
Fidel Castro (Cuba:
ditador vitalício, traidor, assassino. Matou seus amigos de trincheiras "o
comandante Ianque e outros" para um fundar um regime de terror
equivalente ao de Batista.
Este por sua vez marionete dos americanos. Fidel Cérebro de Pedra endureceu a
mente dos cubanos por décadas);
Garrastasu Médici (Brasil: participou do golpe militar de
1964, presidente de 1969 a 1973 - período de endurecimento do regime com
milhares de mortos e desaparecidos);
Ernesto (Che) Guevara (Argentina: revolucionário toleirão, cúmplice de Fidel Castro) E por último (não muito atual, mas o símbolo da hipocrisia e da mentira que se constrói uma sociedade moderna típica na falta de respeito aos patrícios onde mais vale o poder e a exploração como bem maior):
D. Pedro II (Brasil: Imperador 1841-1889 manteve a escravatura oficial e extraoficial enquanto pode, serviu de títere aos ingleses juntamente com os governos uruguaio e argentino na guerra do Paraguai - de 1864 a 1870 - momento em que dizimaram quase toda população paraguaia, inclusive mulheres e crianças.
D. Pedro II (Brasil: Imperador 1841-1889 manteve a escravatura oficial e extraoficial enquanto pode, serviu de títere aos ingleses juntamente com os governos uruguaio e argentino na guerra do Paraguai - de 1864 a 1870 - momento em que dizimaram quase toda população paraguaia, inclusive mulheres e crianças.
Ou seja, é nossa obrigação ter atenção ao agora e a
essas histórias que os livros didáticos oficiais jamais comentaram ou contarão,
pois a verdade é um vexame e não um ato de heroísmo como pitam os filmes ou
documentários saudosistas. A verdade é o que as Cruzadas implantaram é busca
pelo poder em detrimento da liberdade do outro; a verdade é o que a Santa inquisição
deixou de herança (a ignorância geral e a falta de respeito que é basicamente o
que prega veladamente todas as religiões braços de Estados). A verdade é o
silencio do outro!
Por fim temos de dar vivas aos bons!
Viva a Gorbachev! Salvou
os russos das trevas e de um comunismo sanguinário (um comunismo distante do que
pregava Marx, mas por enquanto presos a "Cérebros" quimicamente tratados nos laboratórios da KGB).
Viva a Sandino! Guatemala.
Lutou por reformas e pela dignidade dos pobres. Traído e morto por
compatriotas a mando dos USA.
Carlos Lamarca. Abandonou
o exército brasileiro para ficar do lado povo. Foi morto covardemente.
Viva a Emiliano Zapata (México: Grande exemplo de líder traído por compatriotas... O resto da história você já desconfia...
Viva a Emiliano Zapata (México: Grande exemplo de líder traído por compatriotas... O resto da história você já desconfia...
Viva a Carlos Mariguela! Lutou contra opressão no Brasil até a
morte em 1969. Opressão subvencionada por USA. Ainda hoje brasileiros ignavos (especialmente os paulistas e mineiros) mais parecem pederastas passivos quando falam da América do Norte.
José Artigas! Reformador uruguaio 1812-1820. Pouco
lembrado fez a primeira e única reforma agrária da América do Sul. Os feitos para este assunto depois dele são emplastros.
E entre outros de estirpe equivalente não citados, não menos dignos:
Vivas ao grandioso Túpac Amaru! Líder latino se
rebelou contra a exploração espanhola aos indígenas nas minas onde morriam em sete
anos de escravidão - morto em 1781. Inquirido a delatar seus companheiros
disse: "aqui mão há mais cúmplices além de mim e de ti; tu como opressor e
eu como libertador, merecemos a morte". (VALCARCEL apud GALEANO 1978)¹.
O inferno político levado para um jogo oligárquico e maquiavélico (manipulador) nos faz lembrar a poesia de Mayakoviski que está mais viva que ontem:
"Na primeira noite eles se aproximam
e nos roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer mais nada".
Mayakoviski; Brecht.
Enfim: Libertem o Pussy Riot! A arte, a música, a crítica, o pensamento tem de ser livre! Chaga dessa teatrocracia governamental para beneficência de duas classes (as putas e os filhos das putas)!
GALEANO, Eduado. As veias abertas da América Latina. L&MP Editores. Porto Alegre. 2011.
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