Idêntico a muitos procurando respostas nas veleidades alheias.
A rigidez protocolar, a desfaçatez, a soberba incomodam.
Qualquer forma de submissão ou peleguismo é intolerável.
Haja fígado!
Não se pretende encontrar certezas miraculosas para nada nem oferece-las a ninguém.
Orgulho da simplicidade dos homens da terra, simplicidade não é ingenuidade. Essa é lamentável.
Apenas trocar ideias; pois as verdades não são absolutas assim como nós não somos.
Quais são os valores das verdades se fomos e somos nós que as inventamos?
Elas valem pouco. Exatamente como inventamos a nós o valor da verdade é o valor da relatividade que funda nossa subjetividade. Logo não existem verdades definitivas, sim uma relatividade instalada numa linha caótica dentro dum torvelinho estático externamente, desajustado em seu cerne: a vida, as relações sociais, as mentiras que contamos uns aos outros para pensarmos que somos felizes.
Somente assim somos bem aventurados. Fingindo que está tudo bem, sendo "resiliente" (termo da física, polissêmico, levado para o meio social para significar capacidade de fingir que está tudo certo e de dizer amém com um sorriso plástico) como pretendem as fantasias dos departamentos de recursos humanos (R.H.) das empresas - amparados em modelos televisivos do seja feliz agora - do tecnicismo digital, das fundações que te garantem a vida após a morte, e ainda de maneira mais ampla, amparados na bolha que a sociedade cria para sentenciarmos que só podemos sobreviver dentro dela. A velha fabriqueta de marionetes saiu dos porões da Igreja e dos castelos, agora enchem os cenários de todo o planeta oferecidos em baixelas de Plasma ou LCD.
Existe um universo paralelo... Se é caótico também? Não sei. Mas bem está em não obedecer modelos boçais de vida - padrões que parecem saltar das vitrines para as ruas ou saírem dos fornos do poder ideológico. Obriga-se apenas questões irrefutáveis (necessidades básicas) porque é justo ser pesado a ninguém... Um caminho impérvio construído fora da ordem do bem e do mal é o mais sábio deles. Planos mais amplos que essa polaridade flagelada abrem-se para um novo horizonte. Talvez quisesse um mundo comunista, mas ele já se mostrou inútil. Talvez quisesse um mundo anárquico, mas grande parte dos homens não são capazes de viver do autogoverno. Estão acostumados receber o que consideram "graças" de outrem, (o emprego e outras patranhas sociais). Isso faz crer que anarquia é uma utopia. Então vive-se em si, não das petas sociológicas.
A rigidez protocolar, a desfaçatez, a soberba incomodam.
Qualquer forma de submissão ou peleguismo é intolerável.
Haja fígado!
Não se pretende encontrar certezas miraculosas para nada nem oferece-las a ninguém.
Orgulho da simplicidade dos homens da terra, simplicidade não é ingenuidade. Essa é lamentável.
Apenas trocar ideias; pois as verdades não são absolutas assim como nós não somos.
Quais são os valores das verdades se fomos e somos nós que as inventamos?
Elas valem pouco. Exatamente como inventamos a nós o valor da verdade é o valor da relatividade que funda nossa subjetividade. Logo não existem verdades definitivas, sim uma relatividade instalada numa linha caótica dentro dum torvelinho estático externamente, desajustado em seu cerne: a vida, as relações sociais, as mentiras que contamos uns aos outros para pensarmos que somos felizes.
Somente assim somos bem aventurados. Fingindo que está tudo bem, sendo "resiliente" (termo da física, polissêmico, levado para o meio social para significar capacidade de fingir que está tudo certo e de dizer amém com um sorriso plástico) como pretendem as fantasias dos departamentos de recursos humanos (R.H.) das empresas - amparados em modelos televisivos do seja feliz agora - do tecnicismo digital, das fundações que te garantem a vida após a morte, e ainda de maneira mais ampla, amparados na bolha que a sociedade cria para sentenciarmos que só podemos sobreviver dentro dela. A velha fabriqueta de marionetes saiu dos porões da Igreja e dos castelos, agora enchem os cenários de todo o planeta oferecidos em baixelas de Plasma ou LCD.
Existe um universo paralelo... Se é caótico também? Não sei. Mas bem está em não obedecer modelos boçais de vida - padrões que parecem saltar das vitrines para as ruas ou saírem dos fornos do poder ideológico. Obriga-se apenas questões irrefutáveis (necessidades básicas) porque é justo ser pesado a ninguém... Um caminho impérvio construído fora da ordem do bem e do mal é o mais sábio deles. Planos mais amplos que essa polaridade flagelada abrem-se para um novo horizonte. Talvez quisesse um mundo comunista, mas ele já se mostrou inútil. Talvez quisesse um mundo anárquico, mas grande parte dos homens não são capazes de viver do autogoverno. Estão acostumados receber o que consideram "graças" de outrem, (o emprego e outras patranhas sociais). Isso faz crer que anarquia é uma utopia. Então vive-se em si, não das petas sociológicas.
Vida é o ato de repensar-se ininterruptamente...
A. Souza. BA |
Comentários
Postar um comentário