Um povo
apolítico é um povo sem identidade e sem futuro - quando pensamos num sentido sociológico evolutivo.
O
futuro do brasileiro será a refinação das bestialidades do presente e o aumento do
parasitismo da elite em relação as suas formas de devorar os pobres e seus cérebros vazios dados ao futebol ou a novela; para não falar nas novas ações televisivas para blindagem da mente dos sujeitos sociais (BBBs, UFCs e outros E-s). Como resultado um cidadão blindado, preso numa bolha de ignorância e consumo de lixo com cortes culturais forjado no marketing das empresas.
A alienação
está dada Brasil a fora: o sudeste vai atrás de um time de futebol e de uma bateria que nada diz à arte (tudo é carnaval) - recentemente dado a uma sonoridade esdruxula (funk da pior categoria) carregada de letras baixas importadas das periferias: originárias dos laboratórios de entorpecentes tomam conta do país, principalmente, da juventude (também adultos ainda imbecilizados) em proporção igual. Apoiam-se em programas de TV que tendem a nivelar a cultura nacional por baixo. Estão conseguindo...
O nordeste segue um trio elétrico (1 caminhão, 100 caixas acústicas, 10.000 watts de potencia, 1.000.000 idiotas seguindo) com a duas notas (musicais) por quilômetros a fio; o sul... Este parece estar mais adiantado - ledo engano creditado a inteligência de seus antepassados, não vai longe, já importa as ladainhas monótonas do nordeste (falo do horror da música baiana do presente e do tecno brega do norte - mais cantadas que o hino nacional); o centro oeste se divide entre um time e um trio, o jogo do bicho e o que chama de nova música sertaneja (na verdade uma mistura de música brega com raros acordes da verdadeira música sertaneja); o norte. Bom... Estão levando aos poucos todas as imbecilidades mercantis para lá também - já vive da vontade de ficar rico. Feliz por torcer por um time e seguir trios elétricos chamando-os de bois vertidos em arremedos tecnos com uma roupagem do brega local, ainda assim não aceitam que chamem essas ladainhas bestiais de tecno brega.
O nordeste segue um trio elétrico (1 caminhão, 100 caixas acústicas, 10.000 watts de potencia, 1.000.000 idiotas seguindo) com a duas notas (musicais) por quilômetros a fio; o sul... Este parece estar mais adiantado - ledo engano creditado a inteligência de seus antepassados, não vai longe, já importa as ladainhas monótonas do nordeste (falo do horror da música baiana do presente e do tecno brega do norte - mais cantadas que o hino nacional); o centro oeste se divide entre um time e um trio, o jogo do bicho e o que chama de nova música sertaneja (na verdade uma mistura de música brega com raros acordes da verdadeira música sertaneja); o norte. Bom... Estão levando aos poucos todas as imbecilidades mercantis para lá também - já vive da vontade de ficar rico. Feliz por torcer por um time e seguir trios elétricos chamando-os de bois vertidos em arremedos tecnos com uma roupagem do brega local, ainda assim não aceitam que chamem essas ladainhas bestiais de tecno brega.
Quando
matamos a religião deveríamos ter deixado claro que a forma de vida mais
inteligente começa pelo entendimento político de seu respectivo lugar e
não em seguir religiosamente um clube de futebol ou de uma dança babaca
que chamam de elemento cultural. Também deixar claro que a fugacidade da vida não requer o desespero parvo do presenteísmo, mas um equilíbrio epistemológico e eugenista.
Não há
solução a curto prazo.
Estamos
condenados a essa existência fantasmagórica enquanto minoria que olha para
a realidade com vontade de alterá-la e não fazer parte do "deixe
fazer deixe passar" - do banal. A amoralidade e a imoralidade dão o mote da arte mercadológica: nisto o povo está satisfeito e desatento ao resto (esse resto começa pela educação e pela cultura em seu sentido mais digno). Penso que Vespasiano estaria altamente realizado vivesse na atualidade.
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Base para comentário:
http://humanocronico.blogspot.com.br/2011/08/republica-federativa-de-babacolandia.html
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2012/06/01/analise-o-nao-voto-e-a-confianca-nos-deputados-federais/
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