Muitas pessoas na sociedade usam da bajulação como meio de crescimento. Na política, nas empresas, nas repartições públicas, nas casas de comércio da fé, etc., ou seja, os humanos em algumas ocasiões imitam os parasitas. Como seu conhecimento é limitado não compreende o sentido do termo epífita e se “sim” não daria importância.
Seu desejo de vencer (financeiramente) não o poupa do vexame da submissão voluntária.
Normalmente o louvaminheiro é aquele indivíduo que tem como foco agradar o líder a qualquer custo, diante disso passa por situações adversas apenas para ser “reconhecido” num momento posterior. É sua meta aparecer a todo instante.
Esse verme não encontra-se somente em ambientes que exijam protocolo. É possível também encontrá-los entre famílias abastadas dispensando seus gestos dóceis. Um bom samaritano que quer ficar rico.
O bajulador não tem identidade própria, sua vontade de assumir a posição do superior imediato é tão gigantesca que faz membros de uma reunião pensarem, por alguns instantes, que estão diante do futuro prócer. Em várias situações o pelego aparenta aquilo gostaria que pensassem que é, não o que é de fato porque (sabe-se) envergonharia de sê-lo.
Aos que não cabem neste padrão são dados a obliteração, não há reconhecimento por suas efetivas competências, não são levadas em consideração suas habilidades caso surjam oportunidades de crescimento profissional. As probabilidades são maiores aos fingidos e matreiros, tanto é que para ser o líder de uma equipe os testes de conhecimento específicos são rarefeitos, basta a amizade do grande chefe.
Algumas atitudes que denunciam um pelego parecem migrar de empresa em empresa como mensagens sub liminares se transformando em mandamentos. Vejamos alguns destes. Em latim para solenizar "pera caput est blasphemant fortunam", ou seja, "o saco do chefe o corrimão para o sucesso:"
1. Ignorar a correção da língua se o chefe também a ignora, a ideia de regionalismo predomina. A ordem é semelhança;
2. Não se importar com a repercussão ao escrever um texto mal sucedido, uma vez que não se revisa. A pressa perdoa;
3. Ter sempre um rostinho bonito ou quase. O sorriso (até o mecânico) tem de ser pronto;
4. Rir de todas as piadas sem graça que seus morubixabas contam. Faz bem ao ego de ambos;
5. Estar bem posto quando o chefe pede algo, leva vantagem o sempre presente;
6. Não perder uma festa da elite da empresa. Afinal são amigos, ao menos parecem;
7. Dizer que o esporte que o chefe pratica é quintessência na atualidade, não importa se ele não entenda o que é quintessência;
8. Rir das gracinhas encantadoras que o chefe conta dos filhinhos. Não existem crianças tão perfeitas como os filhos de um prócer;
9. Lembrar-se de feitos memoráveis desta personagem. Sua posição é sempre majestosa;
E a grande sacada:
10. Delatar alguém de vez em sempre, de preferência aquele que ameace uma conquista anterior a do pelego sem competir à sua maneira.
Como a filáucia é rara em sociedades capitalistas e adulões são pragas sociais jamais nos veremos livres dessa laia. Dizia o Barão de Itararé (1) que “o homem que se vende recebe sempre mais do que vale”.
Como a filáucia é rara em sociedades capitalistas e adulões são pragas sociais jamais nos veremos livres dessa laia. Dizia o Barão de Itararé (1) que “o homem que se vende recebe sempre mais do que vale”.
Em suma, não negue sua essência para ser aquilo postiço por 30 ou mais dinheiros. Ou se não crer na essência e entender a vida no modelo existencialista analise o que passam os ratos pelo pouco tempo que vivem.
Por Editor Chefe.
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