- Da decência: O pai, a mãe, a vírgula, o professor;
- Das patranhas: A política; o patrão nosso de todos os dias; as promessas. Somos todos iguais: queremos mentir também...;
- De horrores: Na ganância, do (s) dinheiro (s), da presunção, dá fome;
- Do conhecimento: Dos diploma$; do $tatu$, da enganação quo, fingimos que sabemos para não sermos engolidos por outro que finge saber mais;
- Dos desejos: Do vício, da mecanização da mente, da Fé, na mercadologia, do marketing. Não é pleonasmo;
- Das limitações: Da novela, no futebol, da instituição da felicidade (TV e outras maneiras de comprar punhados de alegrias vãs, imaginárias);
- Dos prazeres: da volúpia, na mesa, do ego, no sexo pago - não que exista outra forma de sexo. No alterego;
- Interacional: Da emulação, da supressão, da confraternização, na ambição que traz o sorriso fácil da plebe para quem paga o pão;
- No Circo: A verdade sem rebuços: feras, palhaços, proprietários, mandatários, equilibristas, meirinhos, enjaulados ou adestrados;
- Das Ideologias: a origem dos vícios sociais.
Temos como direcionar este meio para atender nossos desejos?
Fazer isso é simplesmente mudar de posição. Aqui estão implícitas duas formas de querer:
O querer que cabe ao outro e o querer que o outro cabe. De qualquer forma o querer nasce da oposição ao vazio.
Qual o sentido destes quereres?
O que te apetece?
A partir da oposição a este espaço vazio formamos nossos dias numa busca perene. Na tentativa de preenchê-los recorremos constantemente às instituições da felicidade.
Deixamos de viver para si em função do atendimento a grande roda econômica que insiste na felicidade a financiada.
É neste grande palco teatral que pensamos, tentamos, buscamos, zanzamos e fincamos os sentidos que são impregnados de vida e vontade de ser.
Estas asserções não contentam, já sabia... O certo não é saber que o certo é liquido.
É preciso ter um sentido particular e não limitar a vida a circunstâncias banais para não ser mais um produto das ambições.
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