Vício do vício. Há alguns anos sinto-me incomodado com uma parte de meu corpo que tendenciosamente vem transfigurando meu manequim - até então: calças 46, camisas cinco, para um indivíduo de 1,90 isso significa ser chamado vez ou outra de magrão. De três anos para cá esse termo rareou aos meus ouvidos, mas tudo bem... Já não me sinto tanto esse tal magrão. Passei a então a frequentar uma pista de Cooper próxima de casa, tem cerca de 2 Km de extensão. No primeiro dia, se não fosse agnóstico ou epicurista (ainda não sei...) juraria ter ouvido uma voz avisar que aquela pista era infinita e se persistisse teria a sensação de conhecer o érebo, mas era só uma mensagem que, certamente, minhas pernas débeis mandara ao cérebro. Não podia parar. Era só o começo. Tinha um propósito: diminuir a pança que para mim já era em equivalência a de um mamute. Persisti, afinal não devem existir homens satisfeitos com tal protuberância abdominal nem mulheres aptas a admirá-los assim. Apesar d
Anarquia, paralogismos e afins! O Viés do óbvio.