Inúmeras teorias se propõem a explicar as relações sociais; suas pechas, suas validades. Algumas nada fazem além de observar o passado de um grupo ou determinada circunstância relacional e sentenciar que o futuro não lhe será muito diferente; outras usam equivalente arquétipo baseando-se em dados estatísticos para proporem seus vaticínios. Ainda temos aquelas que pintam o homem com um romantismo essencialista metafísico, sendo não mais um estudo do passado, mas uma prospecção do "deve ser assim" num plano ulterior. Inversamente proporcional a existência condiciona o homem ao agora e determina o carpe diem salvaguardando o egoísmo de qualquer queixa, pois a minha necessidade é também a do outro e se ele está bem é porque é mais esperto e merece; será? Não se pode dizer que haja nelas somente 'erro' uma vez que a quase totalidade dos homens não sabem viver sem as razões que outros lhe dão para existir e construir, ou melhor, sem as razões que o fundam: o domínio e...
Anarquia, paralogismos e afins! O Viés do óbvio.