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Repensando Epicuro

Sobre a vida de Epicuro, como outros filósofos gregos, o que sabemos é sempre por conta de fontes extemporâneas ou textos fragmentados em pergaminhos, palimpsestos e inscrições em pedras; sendo a característica comum a todos a atribuição. No caso de Epicuro temos duas figuras que se destacaram em admiração de sua obra e consequentemente na construção de uma estrutura literária quais são nossas fontes mais seguras para entendemos a vida e pensamento filosófico de Epicuro: Tito Lucrécio Caro e Diógenes de Oenoanda, ambos I século a. C. Epicuro , fundador da escola que tomou o seu nome, nasceu em Atenas, provavelmente, em 341 a.C., do ateniense Néocles, e foi criado em Samos. A mãe praticava a magia. Cedo dedicou-se à filosofia, sendo iniciado por Nausífanes de Teo no sistema de Demócrito. Em 306 abriu a sua famosa escola em Atenas, nos jardins da sua vila, que se tornaram centro das reuniões aristocráticas dos seus admiradores, discípulos e amigos. Epicuro expôs a sua doutrina num g
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A pedagogia da existência e a pedagogia da essência.

Resenha: A pedagogia e as grandes correntes filosóficas.  A pedagogia da existência e a pedagogia da essência.  (Bogdan Suchodolski) É apontado como espectro fundamental da questão dos entendimentos pedagógicos, isto é, a linha inicialmente escolhida delimita o campo interpretativo indicador da realidade pretendida para a área em questão. Pedagogia de Platão e pedagogia Cristã A diferenciação do mundo da “ideia perfeita” e do “mundo das sombras” não é exógena ao ser, mas imanência diante das buscas e realizações. A busca da realidade ideal funda a pedagogia da essência ou como dizem: sua essência verdadeira. Para Platão o conhecimento vem das “reminiscências observadas no mundo da ideia perfeita”. A pedagogia cristã reformulou este pensamento rompendo com o empirismo apoiando-se na ideia de um mundo ulterior e adequado a vida do espirito. Ainda sob influência da filosofia o cristianismo se apega a propósitos peripatéticos no conjunto antinômico matéria – forma aceit

O homem da cabeça de papelão ~ Autor: João do Rio

No País que chamavam de Sol, apesar de chover, às vezes, semanas inteiras, vivia um homem de nome Antenor. Não era príncipe. Nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social. O País do Sol, como em geral todos os países lendários, era o mais comum, o menos surpreendente em idéias e práticas. Os habitantes afluíam todos para a capital, composta de praças, ruas, jardins e avenidas, e tomavam todos os lugares e todas as possibilidades da vida dos que, por desventura, eram da capital. De modo que estes eram mendigos e parasitas, únicos meios de vida sem concorrência, isso mesmo com muitas restrições quanto ao parasitismo. Os prédios da capital, no centro elevavam aos ares alguns andares e a fortuna dos proprietários, nos subúrbios não passavam de um andar sem que por isso não enriquecessem os proprietários também. Havia milhares de automóveis à disparada pelas artérias matando gente para matar o tempo, cabarets fatigados, jornais, tramways, partidos nacionalis

Vencer ou não vencer? Eis a questão?

O Brasil vive uma crise cívica sem precedentes em sua história... Opa! Algo está errado nesta afirmação! Como pode ter piorado se o povo, em geral e as oligarquias sempre foram e agiram em equivalência? Riqueza, pobreza, incompetência, má fé, preconceito, etc. são norteadores do nosso entendimento de mundo. Nada mudou! Nada vai mudar! A justiça sempre cuidando da integridade de corruptos, pois são beneficiários de esquema de extorsão legalizada através de altíssimos salários e penduricalhos! Dia após dia o Estado brasileiro denuncia ao Brasil... Juizados e políticos em seu primeiro e último embate. Não tardará darão as mãos para garantirem a bendita sinecura. Férias duas vezes ao ano, recessos e mais mais recessos. Quem vai querer trabalhar ou mudar o país?! Nisto entra a centenária burocracia que se aperfeiçoou em criar dificuldades para vender facilidades. Logo temos a roda da economia: os empresários que continuam querendo apenas ficarem ricos sem entender sua importância no

Viagem a Ilha Sonante (ou Brasilândia)

François Rabelais (1494 - 1553) já no séc. XVI fez esta crítica contundente a Igreja que chega aos nossos dias  como parábola a classe política e judiciária brasileira. Viagem a ilha Sonante "A ilha era habitada por pássaros grandes, belos e polidos, em tudo semelhantes aos homens da minha pátria, bebendo e comendo como homens, digerindo como homens, dormindo como homens. Vê-los era uma bela coisa. Os machos chamavam-se clerigaus, monagaus, padregaus, abadegaus, bispogaus, cardealgaus e papagaus - este era o único de sua espécie . Perguntamos porque havia só um papagau. Responderam-nos que dos clerigaus nascem os padregaus, dos padregaus nascem os bispogaus, destes os belos cardealgaus e os cardealgaus, se antes não os leva a morte, acabam em papagau, de que ordinariamente não há mais que um, como no mundo existe apenas um Sol. Mas donde nascem os clerigaus? Vêm d'outro mundo, em parte de uma região maravilhosamente grande, que se chama Dias-sem-pão, em parte doutra regi

TSE - Tribunais Superiores da Encenação

Um herói bem aparelhado sem elmo, mas carregado dos desejos aristocratas: é o chefe do tribunal, pronto para defender os seus e punir os demais. Tal qual diz a máxima: "para os amigos o luxo, para os inimigos a lei". Está mais para um asno! Um vexame, um idiota conhecedor dos meios e personagens literários passando-se por "douto". Sobressai a arrogância! Os tribunais de maioria corrupta protegem políticos ladrões há séculos! Caso assim não fosse: empresários larápios e políticos escrotos não iriam tão longe! Que aluguem (oficialmente) o Brasil como sugere Raul Seixas! Estou profundamente envergonhado por estes Tribunais. Cada um a serviço de apaniguados da política, da sordidez, da má-fé, do jogo sujo de seus afilhados. NOJO DA CLASSE POLÍTICA, NOJO DE PARTE DO JUDICIÁRIO, NOJO DE PARTE DESTA NAÇÃO ACÉFALA QUE NÃO TOMA AS RUAS, QUE NÃO AGE! Que é dada somente ao preconceito, ao estereótipo, ao trivial. ASCO!